"O município de Sabinópolis começou semelhante a muitos municípios mineiros: um grande arraial
surgiu nas entranhas montanhosas deste vale, entre os rios Correntes,
Corrente-Canoas e Correntinho, nas encostas da Serra do Botelho, cujo ouro
outrora fora explorado por bandeirantes.
Em 1.805, Joaquim José de Gouveia e sua mulher Francisca Vitória de Almeida e Castro, fazendeiros abastados da cidade do Serro, e que não possuíam herdeiros resolveram doar esse terreno que lhes pertencia a todos aqueles que quisessem construir suas casas no pirotesco recanto as margens do rio Correntes.
O arraial recebeu o nome de São Sebastião dos Correntes devido a dois fatores: ao padroeiro da Capela da Irmandade São Sebastião da arquidiocese de Diamantina, construída em 1808, e à existência dos córregos de nomes semelhantes: Ribeirão Corrente, Corrente-Canoas e Correntinho.
O arraial começou a crescer surgindo os primeiros moradores (Joaquim Barroso Alves, Urbano Taveira de Queiroz, Joaquim da Silva Campos, Antônio Monteiro Júnior, Francisca Vitorina, Joaquim Miguelino, Francisco Borges Monteiro e outros) ao redor da capela cujo nome até hoje se conserva, por São Sebastião ter se tornado o padroeiro da comunidade.
O primeiro Capelão do arraial, em 1822, foi Pe. Bento de Araújo Abreu, irmão do Visconde de Itajubá que foi casado com a Princesa Walmira, sobrinha de Guilherme I, Imperador da Alemanha. Com o Pe. Bento vieram alguns irmãos que por aqui se casaram originando famílias tradicionais hoje na cidade, como: “Araújo Abreu”, “Pinho Tavares”, “Barroso”entre outros.
Os tropeiros de várias regiões do Estado que se dirigiam ao Rio de Janeiro que era para eles, o melhor ponto tempo comercial, passavam por aqui, agradavam do povoado, e em pouco tempo vinham com suas famílias fixar residência, ajudando assim no crescimento de sua população.
Em 1840, devido a sua evolução, o arraial se tornou distrito do município do Serro.
Após a saída de Pe. Bento, foi nomeado pelo Bispo Antônio Viçoso o Pe. Marcelino Nunes Ferreira, que se empossou do cargo a 3 de janeiro de 1846, ali permanecendo até sua morte, dia 06 de outubro de 1902.
O Pe. Marcelino foi um dos maiores benfeitores do Distrito e um dos estimados devidos às suas imensas virtudes. Considerado “Pai dos Pobres”, pelo riquíssimo trabalho social com as classes menos abastadas da época, recebendo condecoração por seus honrosos trabalhos prestados à sociedade e ao mundo eclesiástico por D. Pedro II.
O Vigário Marcelino teve participação ativa na política local, onde pleiteou uma eleição contra a chapa oficial, logrando com a pequena antecedência de 11 dias infligir tremenda derrota ao capitão Sabino Barroso, então chefe político, tendo conseguido num comparecimento de 812 eleitores com 604 votos.
Em 1.805, Joaquim José de Gouveia e sua mulher Francisca Vitória de Almeida e Castro, fazendeiros abastados da cidade do Serro, e que não possuíam herdeiros resolveram doar esse terreno que lhes pertencia a todos aqueles que quisessem construir suas casas no pirotesco recanto as margens do rio Correntes.
O arraial recebeu o nome de São Sebastião dos Correntes devido a dois fatores: ao padroeiro da Capela da Irmandade São Sebastião da arquidiocese de Diamantina, construída em 1808, e à existência dos córregos de nomes semelhantes: Ribeirão Corrente, Corrente-Canoas e Correntinho.
O arraial começou a crescer surgindo os primeiros moradores (Joaquim Barroso Alves, Urbano Taveira de Queiroz, Joaquim da Silva Campos, Antônio Monteiro Júnior, Francisca Vitorina, Joaquim Miguelino, Francisco Borges Monteiro e outros) ao redor da capela cujo nome até hoje se conserva, por São Sebastião ter se tornado o padroeiro da comunidade.
O primeiro Capelão do arraial, em 1822, foi Pe. Bento de Araújo Abreu, irmão do Visconde de Itajubá que foi casado com a Princesa Walmira, sobrinha de Guilherme I, Imperador da Alemanha. Com o Pe. Bento vieram alguns irmãos que por aqui se casaram originando famílias tradicionais hoje na cidade, como: “Araújo Abreu”, “Pinho Tavares”, “Barroso”entre outros.
Os tropeiros de várias regiões do Estado que se dirigiam ao Rio de Janeiro que era para eles, o melhor ponto tempo comercial, passavam por aqui, agradavam do povoado, e em pouco tempo vinham com suas famílias fixar residência, ajudando assim no crescimento de sua população.
Em 1840, devido a sua evolução, o arraial se tornou distrito do município do Serro.
Após a saída de Pe. Bento, foi nomeado pelo Bispo Antônio Viçoso o Pe. Marcelino Nunes Ferreira, que se empossou do cargo a 3 de janeiro de 1846, ali permanecendo até sua morte, dia 06 de outubro de 1902.
O Pe. Marcelino foi um dos maiores benfeitores do Distrito e um dos estimados devidos às suas imensas virtudes. Considerado “Pai dos Pobres”, pelo riquíssimo trabalho social com as classes menos abastadas da época, recebendo condecoração por seus honrosos trabalhos prestados à sociedade e ao mundo eclesiástico por D. Pedro II.
O Vigário Marcelino teve participação ativa na política local, onde pleiteou uma eleição contra a chapa oficial, logrando com a pequena antecedência de 11 dias infligir tremenda derrota ao capitão Sabino Barroso, então chefe político, tendo conseguido num comparecimento de 812 eleitores com 604 votos.
Dizendo em outras palavras: a colocação do escudo no centro implica que ao estar a Bandeira no mastro sem estar completamente o azul do escudo. Por isso deve ficar no terço."
( Ref.: http://www.sabinopolisonline.com/Historico/Inicio.html)
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